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Josinara Silva Costa

Publicado: Segunda, 03 de Junho de 2019, 22h20 | Acessos: 809

“Nada é tão nosso, quanto nossos sonhos” já diria Friedrich Nietzsche e eu não conseguiria começar esse relato sem mencionar essa frase que me motivou a ir além na busca do meu sonho. O intercâmbio sempre foi para mim uma das maiores realizações que eu poderia conquistar. E, em junho de 2016, após me candidatar ao edital de seleção da bolsa Ibero-americana, eu pude contemplar meu nome na lista dos selecionados. Fui a primeira aluna de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis, campus Capanema, a realizar essa jornada que tanto contribui para nossa formação acadêmica. Acredito muito que o intercâmbio tem grandes ensinamentos desde o momento em que você se propõe a fazê-lo. Ele já começa a te ensinar o senso de responsabilidade e maturidade necessária nas horas e dias que você dedica a resolver as questões burocráticas (candidatura, passaporte, visto, compra de passagem, busca por lugar para morar e por aí vai). E nessa jornada de preparação para realizar meu intercâmbio eu escolhi a Universidade do Porto para ser minha casa por seis meses.

No dia 31 de janeiro de 2017, depois de todo processo para oficializar essa escolha, eu embarquei para o desconhecido, para fazer de uma instituição, de uma cidade e de um país (Portugal), minha casa, meu lar. Nada do que eu possa dizer neste relato conseguirá transmitir, a quem quer que leia, o que essa experiência significou na minha vida. Estudar em uma das melhores universidades do mundo, vinda de uma instituição pública brasileira, no interior do Pará, me mostrou que somos aquilo que nos propomos e acreditamos que podemos ser.

A Universidade Federal Rural da Amazônia, campus Capanema, desde o momento em que entrei, me preparou para estar no dia 6 de fevereiro de 2017 na reitoria da Universidade do Porto junto com centenas de estudantes de diferentes partes do mundo, sendo recepcionada para os seis meses mais intensos e gratificantes da minha jornada acadêmica até aqui. Lá eu fiz disciplinas no curso de Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e durante as aulas pude fazer amizade com outros intercambistas brasileiros e espanhóis. As disciplinas que cursei me mostraram os caminhos pelos quais eu desejava permear durante a minha graduação (esqueci de mencionar que meu intercâmbio ocorreu quando eu ainda estava no 4º semestre e ainda estava nas disciplinas gerais da engenharia), principalmente as disciplinas de Ordenamento e Planeamento Territorial e Ferramentas de Decisão Ambiental. Os professores com que tive aula foram receptivos e proativos com todos que ali estavam realizando intercâmbio e, claro, sempre me questionaram como era morar na Amazônia.

Os seis meses que vivi no Porto, me ensinaram que intercâmbio vai muito além de troca de conhecimentos acadêmicos, ele te ensina a ser mais forte, afinal você está a milhares de quilômetros de casa, sozinha, vivendo uma realidade fora da sua e tudo isso te faz abrir a mente para o novo. Hoje, escrevendo esse relato, com quase dois anos e meio que eu retornei e estando na reta final do curso, me fizeram refletir o quanto essa experiência me tornou uma aluna melhor, mais consciente do meu papel enquanto discente e me fez ser grata por ser UFRA, por ser de um campus interiorano, por participar de um grupo de pesquisa, dentre tantos outros motivos que me fazem ter orgulho de ser filha dessa casa. A caminhada UFRA-U.Porto me mostrou a cada passo dessa linda jornada que eu sou capaz de realizar cada sonho que eu coleciono e me dedico todos os dias para tornar realidade. Por isso e por todas as lembranças que carrego eu finalizo dizendo: Gratidão!

 

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